sexta-feira

Liberdade de Escolha

Olá todos!



Este texto foi desenvolvido para os trabalhadores do Espaço Espiritual "José Maria Guedes Junior". Aproveitem o conteúdo... uma pausa para reflexão sempre faz bem!


Bjoks e até!




Liberdade de Escolha
Quem faz as escolhas de sua vida?

Dentre as coisas únicas pertencentes apenas aos seres humanos estão a CONSCIÊNCIA e a AUTOCONSCIÊNCIA.

A palavra consciência significa tornar presente, observar e assumir a existência de algo. Os acidentes de trânsito são um exemplo. Sabemos que há uma placa “pare” em determinado cruzamento, porém só damos importância a ela quando alguém não a respeita e sofre um acidente. A partir deste momento a placa “torna-se presente”, começa a existir, o que nos levará a parar no cruzamento a partir de então.

A autoconsciência é a capacidade de pensar e “tornar presente” aspectos próprios: desejos, necessidades, dúvidas, decisões. Outro exemplo: consumo de cigarro ou bebidas alcoólicas em excesso. Enquanto o organismo não reage, não se rebela, Não tomamos providência. A existência de uma doença “torna presente”, materializa o consumo exagerado de fumo e álcool.

A consciência nos permite fazer escolhas, ou seja, tomar decisões que são as respostas desencadeadas por um estímulo: um problema, um passeio, um filme, um amigo, uma relação. Não importa se grandes ou pequenas, com maior ou menor impacto, as escolhas influenciam a vida.

Os pais ou responsáveis tomam decisões pelas crianças. Ainda bem pequenas já conhecem os sabores e definem o que querem ou não comer. Em pouco tempo começam a fazer escolhas, a exercer o livre arbítrio: a pasta de dentes que desejam, qual tênis comprar, a roupa preferida para brincar ou passear. É claro que o excesso liberdade pode ser prejudicial, por isso os responsáveis decidem várias situações visando preservar o bem estar infantil. Enquanto isso, a criança vai amadurecendo e aprendendo a tomar suas próprias decisões, cada vez mais complexas e decisivas em sua vida. Aprende a observar a si e ao outro, a escolher, a definir por onde seguir.

O dia a dia está repleto de fenômenos; alguns conseguimos controlar, outros não. Os que pertencem ao primeiro grupo pertencem ao chamado CÍRCULO DE INFLUÊNCIA, os outros ao CÍRCULO DE PREOCUPAÇÃO.

O círculo de influência é formado, portanto, por situações ou problemas que temos controle direto (dependem exclusivamente de nós) ou indireto (que envolve também outras pessoas). A escolha da carreira profissional é um exemplo.

O círculo de preocupação é formado por situações ou problemas que não podemos interferir, onde nosso controle é inexistente. Por exemplo: podemos mostrar as possibilidades de uma carreira a um filho, mas não podemos decidir qual caminho ele escolherá. Se o fizermos alguém sairá machucado: ou o filho (que fez a faculdade desejada pelo pai) ou o pai (que esperava uma determinada escolha e não ocorreu).

Ao círculo de influência podemos e devemos dar maior atenção e energia, porque podemos interferir de alguma forma. Devemos ser sábios ao depositar nossos melhores recursos no círculo de preocupação. Além de provocar desgaste físico e emocional, por mais que queiramos não podemos mudar a história daqueles problemas. Podemos, por exemplo, oferecer um ombro amigo ou uma palavra de apoio a alguém, porém devemos estar conscientes que aquela situação pertence à vida de outro.

Também recebemos “de presente” o conhecido e difundido LIVRE ARBÍTRIO. As escolhas, então, nada mais são do que a sua prática: consideramos as condições, as possibilidades, os impactos, (portanto, tomamos consciência ou autoconsciência) e decidimos, escolhemos um caminho. Como somos responsáveis pela nossa vida, devemos nos manter conscientes e autoconscientes de tudo o que acontece ao nosso redor. Escolher investir tempo e energia nos fenômenos que compõem o círculo de influência é, sabiamente, o melhor caminho.

Em todo trabalho voluntário precisamos, portanto:
1. Exercer a consciência e a autoconsciência, ou seja, observar o que acontece com o outro e conosco.
2. Perceber os fenômenos que fazem parte do nosso círculo de influência, que podemos interferir de alguma forma.
3. Detectar os fenômenos que pertencem ao nosso círculo de preocupação, aqueles que não podemos interferir.
4. Praticar o livre arbítrio escolhendo, de preferência, investir tempo e energia nos aspectos que pertencem ao círculo de influência. Ao nosso círculo de preocupação resta dar o melhor de nós naquele momento.

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