O coração ainda é muito pouco conhecido. Sabemos que este órgão pesa 300g; bate 40 milhões vezes/ano ou 3 bilhões vezes na vida; bombeia 5 milhões/litros de sangue para o corpo.
Simbolicamente o associamos a sentimentos, emoções, sensações:
- amor (“meu coração é seu”)
- união (“bem junto do meu coração”)
- acolhimento (“coração de mãe sempre cabe mais um”)
- comprometimento (“do fundo do meu coração”)
- carinho (“querido do meu coração”)
- angústia (“meu coração está apertado”)
- disponibilidade (“que coração tão grande!”)
- solidão (“meu coração está vazio”)
- medo (“meu coração está pequenino”)
- dor (“partiram meu coração ”)
Essas associações só ocorrem porque ouvimos o coração, que também tem a capacidade de mostrar como estão nossos sentimentos. Mas existem pessoas que não conseguem ouvir a voz do do seu próprio coração. Motivos? Necessidade de controlar as emoções, medo de mostrar-se, receio de parecer bobo ou infantil, ausência de humildade, introversão, etc.
Como nosso corpo é um perfeito mecanismo, qualquer parte afetada causa desequilíbrio. Assim, um coração afetado provoca não apenas incômodos psicológicos, emocionais como físicos. É chamado “somatização” quando nosso físico reflete doenças do coração e da mente.
Hoje duvidamos do médicos que nos segmentam. Queremos ser vistos como seres integrais, totais. E, por algum motivo somos os primeiros a fazer essa dissociação. Por exemplo, valorizamos apenas a “razão” em detrimento da “emoção”, e vice-versa.
Optamos por não viver bons momentos da vida, deixamos de aprender inúmeras lições não apenas porque ninguém nos ensinou a lidar com o coração mas, principalmente, porque resistimos a aprender.
Você não sabe lidar com suas emoções? Não tem a menor noção de como aproveitar melhor a vida utilizando equilibradamente razão e emoção? Não sabe amar de todo coração? Tem dificuldade de mostrar-se como realmente é, principalmente a si mesmo?
Então eis uma “novidade”: tudo isso pode ser aprendido. Se você está disposto a ser uma pessoa mais feliz, inteira, quer permitir que seu organismo físico mantenha-se saudável e seu organismo emocional / psicológico aproveite as vivências integralmente, saiba que seu momento chegou.
O primeiro passo você já deu: admitir que é preciso bem utilizar o coração.
Observe-se, avalie suas reações diante das mais diferentes situações. Quando seu coração apertar, eis o momento de refletir. Aos poucos, com auto-observação, empenho e disciplina, você vai se descobrir.
Fácil? Ninguém disse isso. Impossível? Nem tanto.
Pense nisso e Feliz Coração Novo a você!
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